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05 julho, 2010

Boas Leituras




A platéia aplaude. E que diferença isso pode fazer?
Este é o foco do livro “A Dança Divina” (presente da minha amiga Jessy) que fala sobre diversos assuntos que acontecem na vida de todas as pessoas, só que com uma diferença: utiliza a linguagem da dança.
Interessante como a autora identifica o palco com nossa vida, as danças com as situações, a platéia com os que convivem conosco, além de várias outras comparações como figurino, ensaios, professores, cenários, etc.
É um livro escrito para garotas. Recomendo às adolescentes e/ou pessoas que, de alguma forma, precisem entendê-las.

Bem, já que estou falando em leitura... quero recomendar um autor que muito admiro: Max Lucado.
Ler Max é como ouvir bons conselhos... ouvir sobre aquilo que é preciso conhecer ou mesmo lembrar, é como se ele tivesse sempre os mesmos pensamentos que eu.
No início deste ano parei uma manhã para ler “Dias melhores virão” e eu ri muito quando li algo em que sempre tinha pensado, mas achava que eu era a única pessoa do planeta a ficar intrigada com um assunto tão inútil. Tão inútil que nunca pensei que alguém tivesse coragem de falar. O assunto era as tão numerosas preocupações que nos preenchem:

[...]
Mas ainda assim, nos preocupamos. Preocupamo-nos com a Receita Federal, com o vestibular e com o FBI. Preocupamo-nos com a educação, a recreação e com um resfriado. Preocupamo-nos com a possibilidade de não termos dinheiro suficiente e, quando o temos, nos preocupamos porque não estamos certos de que conseguiremos administrá-lo bem. Preocupamo-nos porque o mundo acabará antes de o parquímetro vencer. Preocupamo-nos com o que o cachorro pensará se ele nos vir quando estivermos saindo do chuveiro. Preocupamo-nos porque, algum dia, descobriremos que aquele iogurte light engordava.
Agora me diga honestamente: Deus salvou você para que você se preocupasse? Ele o ensinaria a andar só para vê-lo cair? Ele seria pregado na cruz por seus pecados e, depois, desprezaria suas orações? Vamos lá! [...]

E foi isso... você pode achar que não tem nada a ver com nada, mas a história do cachorro me fez rir. Acho que é porque meu cachorro é inteligente e acho que ele entende tudo o que falo. Ah, quase tudo, a frase “Não pula!” ele não entende.
E eu vou parar por aqui porque percebi que começo com um assunto e termino com outro sem pé nem cabeça. Vou tentar mudar isso.
Até a próxima.

1 comentários:

Leandro disse...

Primeiramente obrigado por me "citar" no texto acima sobre a banda Resgate!
Bom, é curioso como as vezes nos deparamos com leituras que nos fazem refletir sobre coisas da qual já tinhamos esquecido, ou pelo menos achavamos que tinhamos esquecido, lendo este seu texto percebi isso,"ficar instigado com assuntos inúteis" como você mesma disse e essas preocupações do cotidiano são coisas que eu realmente já passei e ainda passo até hoje, os assuntos inúteis ainda continuam presentes, acho que são inevitáveis, mas as preocupações essas consegui um antídoto se é que posso chamar assim, até que foi rápido eu devo admitir, a princípio achava que tinha sido apenas o fator humano, racional e consciente o responsável por essa mudança, mas só com o tempo pude ter certeza de que foi algo além disso, foi algo Divino, além do nosso entendimento.